Primeiro busquei ajuda em uma clínica de shiatsu. Fui atendida por uma japonesa que falava inglês pior do que eu, inviabilizando por completo a comunicação. Esta moça me triturou com toda a sua força e me deixou ainda pior.
No dia seguinte, peregrinamos pelas clínicas de urgência, e foi aí que a dor piorou, pois nenhuma aceitou o nosso seguro saúde internacional - e olha que fizemos um dos melhores - o Isis.
Na verdade, descobrimos que nenhum seguro saúde internacional é aceito aqui nos Eua. É necessário pagar por consultas, exames, remédios, tudo... e depois descobrir se seremos ressarcidos quando estivermos no Brasil. Aí prometo postar novamente com todas as informações.
Os remédios foram fazendo efeito, e eu fui melhorando aos poucos.
Nesse ínterim, comecei a frequentar as aulas de ESL (english as a second language) que são oferecidas gratuitamente pela prefeitura municipal a adultos imigrantes que não falam inglês, e ocorrem sempre nas terças e quartas-feiras.
Além de mim, haviam mexicanos (em grande maioria), iranianos, bolivianos e tailandeses.
Muitos vivem aqui há mais de dez, vinte anos, e falam muito mal o inglês. Deu pra perceber que eles vivem separados, em guetos, de forma que não absorvem a outra cultura, tampouco o idioma. Tive a sorte (ou azar), de iniciar o curso no dia do aniversário da professora (que fez 84 anos e está inteiríssima), quando então os alunos organizam uma festinha. Cada um levou um prato, e pude saborear diversas culinárias, sendo a mexicana a preponderante.
As comidas estavam maravilhosas, principalmente o arroz tailandês. De sobremesa, um maravilhoso bolo feito com casca de laranja e sorvete à vontade. De lembrancinha, ganhei um ovo de páscoa!
Quanto à aula, que aula? Vou voltar lá na próxima terça pra medir a temperatura, mas já percebi que terei que frequentar outra escola em paralelo se eu realmente quiser ter fluência, e isso eu realmente quero!
A seguir seguem algumas fotos da nossa casa, como eu havia prometido. Estamos sempre evoluindo em relação à mobília, mas ainda há muito a ser feito!!!
Abaixo, o nosso pátio dos fundos, onde colocamos comida para esquilos (que acaba sendo devorada pelos coelhos). Eles entram sorrateiramente, e tentam sempre levar embora a comida pelo buraco de baixo da cerca, por isso ela já é vendida com uma corrente, pra ficar presa!
A primeira plantação (minha e da Lu), foi o canteirinho de flores em volta da árvore que fica no quintal da frente da casa.
Estou repensando se vou fazer ou não a horta, pois já tenho trabalho braçal de sobra. E as hortaliças estão todas disponíveis nas prateleiras do Wall Mart, bem limpinhas, prontas pro consumo... A gente acaba se rendendo à praticidade da vida americana!
Amigos queridos!
ResponderExcluirPrimeiro, quero dizer que estás brilhante Carlota com a narrativa no blog, estou amando e tentando acompanhar como se estivesse lendo um conto de estórias, só que esta, é bem real, é uma história mesmo, não é amiga?! o que deixa minha leitura ainda mais emocionante!
Segundo, quero registrar que adorei a casa, super bonita a fachada e por dentro, parece bem "clean" como a gente adora, não é?
Terceiro, espero que tenhas já te dado conta de que esta ex´peri~encia tem tudo para dar muito certo, aliás, já está dando certo por tudo que tenho lido, novas amizades, estão bem situados, bela morada, e o curso de inglês, certamente conseguirás tirar todo o proveito possível e, se não der, também estou certa de que conseguirás encontrar outro que te inspire a aprender mais e mais!
Enfim, amiga, penso que tudo está ótimo para quem chegou nos EUA não tem nem 30 dias, não achas?
por aqui, muita, mas muita saudade, ainda mais agora, com o frio chegando.....me faz lembrar ainda mais dos nossos encontros regados a muito vinho, com a lareira, etc....
E quando tua mãe for te visitar, por favor, me avisem, para eu mandar umas lembrancinhas por ela, se der!
beijo grande,
com carinho e saudades,
Karin Wolf
Oi, Gente!
ResponderExcluirSaudades! Carla , espero que ja estejas melhor e que nao precises mais de atendimento medico, porem, a fim de auxiliar,te conto que em setembro passado, uma das minhas amigas precisou de atendimento medico em LV, ligamos para o numero do seguro e fui atendida por uma pessoa que falava Portugues e, nao bastasse as NURSES terem vindo ate o hotel, atenderem no quarto com hora marcada, forneceram gratuitamente a medicaçao, prescrita pelo medico com quem falei qdo. adiantei o que ela estava sentindo. Sera que nao seria o caso de pedir autorizaçao antes e ir ao local que eles indicam e/ou pedir atendimento em casa?
Beijos,
P.S. - Nossa blogueira preferida nao tem direito a licença-saude.
Cleide